A legalização do Aborto nos Casos de Anencefalia

O Aborto sempre foi e será um assunto polêmico para a sociedade brasileira.
Depois de quase oito anos, o Supremo Tribunal Federal reconheceu o direito da mulher interromper a gravidez quando o feto sofrer de anencefalia.
Independente de raça, de idade, de religião, de classe social ou de profissão, nenhuma mulher gosta da ideia de abortar, mas quando tomam tal decisão no caso de anencefalia é porque há uma razão muito forte.
Os argumentos religiosos de que a vida tem início na concepção e a Constituição Brasileira que garante este direito, como também os argumentos da saude pública já que muitos procedimentos são realizados na clandestinidade sem higiene, atendimento médico adequado e que podem levar a morte são principais influenciadores nas decisões das mulheres.
Sou católica e a favor da vida, mas acho que nos casos de anencefalia cabe a cada mulher a decisão.
Na minha maneira de pensar a decisão não é nada fácil: dar continuidade a uma gestação e sofrer a dor sabendo que o filho morrerá no futuro ou interromper a gestação de um filho desejado e esperado.
Difícil!

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