Leitora:Olá Millena !!Tive uma infância e adolescência muito pobre e difícil, casei aos 19 anos, sem nenhuma noção do que era casamento, meu intuito era ter a liberdade que meus pais não me davam, de forma especial meu pai. Um pai que devido algumas das suas atitudes, atualmente não tenho nenhum contato, pois graças ao comportamento do mesmo, minha mãe faleceu vítima de depressão aos 56 anos de idade.A sua vida foi feita de uma sucessão de erros!
depois da morte dela, eu mudei completamente, fiz plásticas, me divorciei, mudei de religião, de endereço, só não mudei de cidade porque sou funcionária pública concursada e não tive como ser transferida. Desde criança, tenho na alma uma tristeza, que não sei explicar, muitas pessoas dizem que tenho tudo pra ser feliz: filho bem sucedido, trabalho, casa ... bens materiais. Mas, até nas ocasiões que outras pessoas vibram de felicidade, eu não consigo sentir essa alegria. Já estou no terceiro casamento, e confesso que aos 50 anos de idade, só me apaixonei, umas 3 vezes e é como fogo de palha, um tsunami que me arrasta a fazer bobagens depois passa e eu fico com aquela pessoa por ficar, enganando a mim mesma que vou mudar, que a pessoa vai mudar...
Em relação aos parentes e amigos, eu até me importo,quero que estejam bem, com saúde e felizes, no entanto, nos últimos meses, me afastei delas, não as convido mais para virem a minha casa, não ligo, não curto nem as postagens das redes sociais. Não sinto mais prazer em estar com elas. Prefiro passar o tempo sozinha ou com o meu atual esposo, com quem estou há 1 ano e que também só estou ainda envolvida porque ele tem um poder sobre mim e eu tenho um sentimento de dependência emocional muito forte, indescritível por ele, coisa que nunca tive por ninguém. Talvez seja por acreditar que estou velha, que a família iria criticar se eu novamente me separasse, coisas assim. Com ele saio e fazemos alguns programas de final de semana: cinema, praia ...
Com amigos e parentes não consigo mais me divertir elas.
E afeto como já citei antes, só nas vezes que me senti apaixonada.
Acredito que isso se agravou depois da morte da minha mãe, quando tive uma depressão e não terminei o tratamento, mergulhei numa rotina diária de 15 horas de trabalho diário, trabalhando como gestora de uma escola.
Atualmente me sinto vazia, é como se eu não gostasse mais das pessoas, sabe? Resolvi desabafar aqui um pouco da minha história , pois sempre leio seus artigos e vejo a sensatez das suas respostas.
Fiz terapia há muitos anos atras e na minha idade acredito que as mazelas não têm mais cura.
O fato de ter achado que um casamento resolveria o problema da sua liberdade foi um deles, pois tudo na vida tem o ônus e bônus.
Sua infância e adolescência de pobreza e dificuldades fizeram você criar a fantasia de que um relacionamento seria a sua tábua de salvação, mas, não é, não será e nem nunca foi.
Um engano total da sua parte.
O primeiro conselho que eu vou te dar é de perdoar o seu pai que com certeza teve esse comportamento com uma forma de proteção paternal para te defender das coisas ruins do mundo e queria o melhor pra você como filha.
O perdão te fará bem e ser uma pessoa melhor.
Tire essa raiva e mágoa do seu coração que não te levará a nada e acaso, aconteça algo, você terá o remorso.
Eu vou te contar que também tive uma educação repressora, sem liberdade alguma, tinha que chegar em casa as 22 horas por que mulher que ficava depois deste horário era considerada piranha e boate nem pensar também.
Todas as minhas amigas tiveram este tipo de criação no entanto, nenhuma de nós se revoltou pelo contrário, todas viramos GENTE!
Você sempre quis ter a sua liberdade, mas, até hoje não sabe como utilizá-la, já que está presa a um relacionamento de fachada, infeliz, dependência e no qual é usada por este homem e se deixar usar.
Os homens só fazem conosco, o que nós deixamos que eles façam e você apesar da idade e experiência de outros relacionamentos comete os mesmos erros com relação a figura masculina.
A morte da sua mãe te afetou, mas, é e era necessário que você fizesse como diz a música:RECONHECE A QUEDA E NÃO DESANIMA, LEVANTA SACODE A POEIRA E DÁ A VOLTA POR CIMA!
Eu vou te contar também que tenho uma mãe com depressão e por esse motivo te falo sobre o assunto.
Depressão tem tratamento, você jamais deveria ter abandonado o tratamento e todo esse seu comportamento são justamente os sintomas que uma pessoa depressiva possui.
Trabalho não vai te curar, mas, sim a retomada do seu tratamento senão, a depressão vai cada vez mais te puxando para baixo e acontecerá o mesmo contigo o que aconteceu com a sua mãe.
Nunca é tarde para recomeçar a vida...idade é relativo.
Primeiramente, trate de cuidar de você, se amando, valorizando e se tratando da depressão, saindo desse fundo do poço pra só depois pensar em se relacionar com as pessoas seja da sua família, os amigos e outros.
O seu marido é esperto e se aproveita porque percebeu esse poder sobre você e sentimento de dependência emocional muito forte, já que apesar de você ter lutado pela sua liberdade na infância e adolescência, na vida adulta está presa nesse relacionamento.
Por medo dos que os outros irão falar e também de não conseguir se reerguer.
Procure ajuda de um profissional e retome o seu tratamento, senão, você poderá ter crises mais sérias e até parar no hospital.
Procure ajuda, enquanto, há tempo, senão, chegar um dia que poderá ser tarde demais!
É hora de você começar a buscar a tão sonhada liberdade da infância e adolescência e buscar um sentido pra sua vida!
Te Cuida!Espero ter te ajudado!
NOSSA, QUANTOS PROBLEMAS E DESENCONTROS.
ResponderExcluirVAMOS SER FELIZES AGORA?
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