Contrato de Namoro:Prevenção ou Falta de Amor?

Todo mundo já ouviu aquele velho ditado:"No começo de um relacionamento, tudo são flores e aos poucos, começam a aparecer os espinho".

O ínicio de relacionamento é comum o amor cegar a visão. Quem começa um relacionamento fica mais emocional e menos racional.

Algumas modificações na Lei da União Estável, feitas em 1996, revogaram o prazo de cinco anos ou o nascimento de um filho para considerar um relacionamento união estável. Se um dos cônjuges comprovar a intenção de formar família, um namoro pode ser interpretado como união estável – e na separação, vale o regime de comunhão parcial de bens. Em muitas relações, quando o amor sai pela porta, a briga judicial entra pela janela.

Mas, o que é um contrato de namoro?

É um contrato feito para especificar que um relacionamento não é uma união estável.

O grande problema é diferenciar a união estável do namoro depois de tantas modificações nos costumes sociais e nas relações. Os namoros são muito distintos do que eram na época dos nossos pais.

Hoje em dia muitas pessoas praticamente vivem um namoro como se fosse um casamento:viaja-se junto, tem roupas de um na casa do outro, dorme-se na casa do outro, o casal passa o fim de semana junto ou seja convivem mais com o outro do que com a própria família.

Por, este motivo o contrato de namoro tem virado mania nos escritórios de advocacias.

Mas, é correto estabelecer um contrato de namoro para zelar seu patrimônio?

Na minha opinião, sim, pois nunca se sabe como o relacionamento pode acabar, a única certeza que se tem é que a grande maioria acaba com mágoa, sofrimento e sede de vingança do outro.

Claro, que muitos casais assinam o contrato de namoro receiosos e contragosto, mas é uma precaução para o futuro.