A Realidade do Turismo, Hotelaria e Aeroportos Brasileiros

Com a Copa do Mundo, as Olimpíadas e a Copa das Confederações tem se falado muito sobre o turismo no Brasil.
Mas, será que estamos preparados para receber os estrangeiros no país?Temos infraestutura?
O que se vê em termos de hotelaria e restaurantes são profissionais despreparados que não sabem falar outros idiomas e hotéis que não possuem sequer apartamentos adequados para  pessoas com deficiência.
Muitas vezes não se consegue uma vaga nos hotéis nos meses em que não tem eventos em algumas cidades brasileiras, imagina no período em que acontecerá os jogos como será pior ainda.
Lembrando que a maioria dos estudantes e formandos em Turismo e Hotelaria não trabalham na área.
Quando se fala em orientação para os turistas, a situação fica mais difícil, pois não se encontra placas orientando em outros idiomas os pontos turísticos, os de ônibus e acaba que muito pegam táxis que se aproveitam pelo fato das pessoas serem estrangeiras.
Para começar, quando um brasileiro tem a opção de escolher se quer conhecer uma cidade brasileira ou outro país acaba fazendo a opção por um país estrangeiro, pois a passagem aérea é mais barata do que para conhecer uma cidade brasileira.
Mas, quando o assunto são os aeroportos, o problema já começa quando se enfrenta o caos dos trânsito para chegar neles.
Para arrumar uma vaga para estacionar o carro é quase uma missão impossível, porque nunca tem lugar.
Chegando nos aeroportos, os funcionários dos guichês das companhias aéreas são totalmente desqualificados, pois nunca sabem dar informações sobre nada.
Tudo bem que o dia em que o tempo está impróprio para vôos, não tem como prever quando e nem como a pista será liberada para decolagem e pouso das aeronaves, mas as companhias aéreas deveriam treinar melhor os funcionários para lidarem melhor com a situação.
As filas que se formam diante dos guichês é outro desrespeito, pois deveria ter mais funcionários para fazerem o atendimento ao público.
O portão de embarque e desembarque nunca é o que eles falam e está sempre sendo modificado a todo momento.
Se a fome apertar, os passageiros tem que ir preparados, pois os preços de alimentação dos aeroportos são extremamente caros, muitos estabelecimentos se aproveitam sabendo que não tem muitas pessoas que sabem como e nem onde buscar alternativa para comerem e cobram além do habitual.
Até porque se for para sair do aeroporto para comer, corre-se o risco de não conseguir voltar devido o trânsito nas ruas para pegar o vôo.
Além de tudo isso, ainda tem uma demora para despachar e pegar a bagagem sem justificativa nenhuma.
O passageiro pode ter sorte se a bagagem não for extraviada.
Enfim, com muito custo, chega-se dentro do avião.
O atendimento das companhias aéreas com a tripulação também deixa a desejar, pois se paga bem para ter um serviço fraco e onde tudo é cobrado bem caro também.
Infelizmente, os passageiros e turistas não são tratados como clientes e parece que estão longe de serem.
Com a realização dos eventos o tratamento melhorará?Piorará?Ou será indiferente?
Se bem tratado o turista sempre volta ao país novamente.

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