O que será do país após as eleições?

Estou vendo um fanatismo exacerbado político em torno de apoiadores de dois candidatos e tenho receio se acaso  um dos dois ganhar e o outro perder, o que o nosso país pode virar por falta de aceitação da perda de um dos lados!

Que Deus nos proteja e dê  senso crítico e discernimento a ambos os lados!

O fanatismo cega e torna as pessoas extremamente intolerantes!

A minha maior preocupação é  que depois das eleições independente do resultado o país vire uma bagunça total  com as pessoas sem limite e sanidade mental tendo certos comportamentos como se fosse as donas da verdade. 

Muitas pessoas reclamam que o país se determinado candidato ganhar pode virar comunista,  acho difícil porque o mesmo já ficou 8 anos no poder e mais 4 de sua sucessora e não nos tornamos tal.

Mas, se formos parar pra pensar o que os comunistas fazem ?

Tentam de todas as formas oprimir a imprensa com ameaça e ataques agressivos sem justificativas convincentes para tal ato.

E o que estamos vivendo agora?

Um pouco desse tipo de atitude com um dos lados com uma certa  ofensiva e opressão a imprensa ainda mais se a mesma é contrária as suas posições. 

Este comportamento tem aberto portas para que outras pessoas tenham a mesma atitude com a imprensa.

Tenho visto tantas atitudes fanáticas, exageradas, sem noção e desequilibradas que me causa estranheza e até medo do que estar por vir lá  na frente.

Se alguém não sabe ou melhor a maioria dos brasileiros tem total desconhecimento a Constituição brasileira deixa bem clara sobre a liberdade da imprensa no país. 

Parece que estamos voltando para os tempos de ditadura que tudo que era proibido, censurado e vetado.

Tantas famílias, colegas de trabalho,  vizinhos, amigos(as) e pessoas de uma maneira geral brigando e se tornando inimigas por causa de ideologias políticas diferentes que é  de causar espanto!

Pessoas matando as outras, pessoas com discussões acaloradas, agressões gratuitas, invasões de espaços para levantar bandeiras deste ou daquele candidato, assédios eleitorais, imposições de votos nos frequentadores de desta ou daquela religião neste ou naquele candidato...

Até as cores viraram motivo de briga entre as pessoas.

Sou do tempo que se estudava moral e cívica na escola e hoje vejo com uma certa decepção ver a nossa bandeira um símbolo nacional sofrer apropriação indébita para objetivo político. 

Todos somos brasileiros,  a nossa bandeira é do nosso país e não desta ou aquela pessoa.

Na carreata da independência em minha cidade não vi sequer um carro popular apenas carrões, porque não  tem muito o que comemorarmos, pois, ainda existe muitos brasileiros dependentes de programas assistencialistas do governo.

Os portugueses tratam os brasileiros que vivem em Portugal como se ainda fossemos colônia deles.

A questão é que Portugal ainda tem muita dificuldade em pedir desculpas, em olhar seu passado colonizador, escravagista, em ter um olhar crítico sobre si mesmo, em olhar adiante, parece sempre preso ao passado. 

Agora também não posso deixar de negar que a corrupção foi exposta e comprovada por parte de certo candidato nestes últimos anos.

O extremismo vai levar a não aceitação dos resultados das eleições e é  exatamente esse desrespeito pela votação da maioria que pode nos levar a ter sérios problemas com quem discorda dessa decisão. 

Não sou direita e nem esquerda, mas, Brasil!

Todos os dois candidatos tem prós e contras e não se pode negar!

Ninguém é perfeito e como somos seres humanos, ambos tem os seus defeitos.

Motivos para votar ou não em um e outro são vários.

Abrir a boca para falar sobre política virou temer pela vida porque o incentivo de atos de agressividade por tomar partido daquele ou este candidato é motivo de ódio e fúria para algumas pessoas.

O silêncio virou a melhor resposta sobre qual será o seu voto nos dias das eleições e evitar discussões políticas desnecessárias também.

O incentivo a violência por levantar esta ou aquela bandeira está bem claro.

As pessoas estão com medo de mostrarem o que estão pensando. Sair com a camisa de um político ou de um partido pode ser motivo para xingamentos ou agressões. 

Os direitos de exercer a cidadania e a liberdade de expressão estão comprometidos, porque há riscos reais.

A violência motivada por intolerância política não está longe de nós. 

Não é caso isolado que aparece em noticiário televisivo. 

A violência política já passeia nas ruas brasileiras bem descontraída: ameaça pessoas de opiniões opostas, persegue opositores, vocifera injúrias, incita o ódio e o desrespeito, performa abordagens agressivas, aumenta os casos de stalking, manda mensagens de terror por WhatsApp, se apresenta em perfis falsos nas redes sociais, assedia pessoas, escorraça oponentes em protestos e comícios de ruas, acossa jornalistas (especialmente se forem mulheres), intimida políticos e seus assessores, torna-se, enfim, assunto em conversa de bares, comentários frequentes em redes sociais, tema no almoço de domingo. 

Perigosamente, a violência política se naturalizou no Brasil desde as últimas eleições presidenciais, e seu lugar cômodo nesse pleito eleitoral dá sinais de que não pretende sair tão logo da política brasileira. 

Será um ano em que votamos em perigo!

Parece que estamos num filme de terror porque tem faltado sensatez as pessoas.

Essa eleição está  sendo a mais pobre em termos de debates de ideias que já vi até  os dias de hoje!

Triste ter de assistir da platéia todo esse comportamento da maioria da população brasileira!

Vamos parar de apontar o dedo na cara das pessoas, de se achar o dono da razão. 

Tudo na vida tem de ter equilíbrio e limite para uma boa convivência em sociedade. 

O ponto de vista de cada um depende da vista de cada ponto ou melhor a maneira como cada um enxerga os pontos!

O primordial é  Respeito que está sendo o que anda faltando as pessoas quando o assunto é  política.

Ter a sua opinião e respeitar a do outro mesmo não sendo a mesma que a sua.

Isso é ter inteligência. 

Que as pessoas tenham mais discernimento e senso crítico quando forem votar.

Afinal de contas,  temos que pensar que serão mais quatro anos e a decisão está nas nossas mãos do que queremos para o Brasil futuramente e não teremos como voltar atrás. 

A decisão é  nossa... se está  bom da forma que está,  se a forma antiga era melhor ou se podemos melhorar como está a forma atual que o país se encontra!

Nenhum comentário :

Postar um comentário

O Comentário é seu cartão de visita.
Comentários anônimos, ofensivos e agressivos não serão publicados!

.

Topo