Feminicídio é o homicídio de uma mulher motivado pela sua condição de gênero.
Ele é qualificado e considerado crime hediondo no Brasil, com penas de 12 a 30 anos de reclusão, e ocorre quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, ou é impulsionado por menosprezo ou discriminação à condição feminina.
Nem todo homem é um agressor, mas eles precisam intervir e ajudar a mulher a sair do ciclo de violência.
A maioria das mulheres são agredidas por namorados, noivos, maridos, ficantes ou seja homens nas quais elas possuem algum relacionamento.
O motivo sempre é banal por ciúmes, possessividade, não aceitarem o término, machismo, desigualdade social, ódio, menosprezo, inconformismo da separação...
Não tem justificativa para agressão a uma mulher e sim desculpas esfarrapadas para explicar um ato de violência cruel e covarde.
Na maioria das vezes as agressões são no rosto que é identidade que todas mulheres possuem com o mundo externo.
O rosto é o cartão de visita das pessoas ou seja é o responsável pela primeira impressão das pessoas sobre nós e agredi-lo faz com que as mulheres se sintam feridas profundamente.
A lei Maria da Penha é um marco histórico do nosso país contra a violência as mulheres, mas, se faz necessário muito mais.
Uma boa parte dos homens não cumprem as medidas protetivas e acabam matando e violentando as mulheres.
Os homens dão indícios que são capazes de praticarem violência contra mulheres com seus comportamentos seja num tom de voz mais alto, uma atitude agressiva numa situação, num pensamento machista, numa cena de ciúmes e até com algum histórico de violência anterior.
Infelizmente, as mulheres não percebem que por trás de algumas atitudes podem estar homens nas quais no futuro elas poderão sofrer algum tipo de violência.
Se elas aceitam esse tipo de comportamento uma vez cedo ou tarde, eles mostram a que vieram e acabam cometendo atos violentos.
Alguns atos chegam a morte e outros deixam marcas que dificilmente podem ser apagadas.
Parece que virou rotina vermos nos noticiários manchetes de homens cometendo estes tipos de crimes.
A indignação toma conta da opinião pública porque assim como foi como uma mulher desconhecida, amanhã ou depois poder ser com alguma conhecida ou até da nossa família.
Com medo e sendo ameaçadas as mulheres preferem ficar em silêncio como um meio mais seguro de proteção as suas vidas do que denunciarem estes homens que as agridem, pois, acham que podem serem assassinadas a partir do momento da denúncia.
De um lado as estatísticas do Brasil em relação ao resto da América Latina são terríveis, os números em si do Mapa da Violência já mostram essa gravidade.
A Violência e Assassinatos de Mulheres revela a percepção de naturalidade da população, mostrando que, para a maioria, o fim violento por homicídio é passível de acontecer correntemente.
Se pensarmos na questão do valor da casa, do abrigo privado, da condição familiar como o espaço mais perigoso para as mulheres, o problema ultrapassa qualquer limite de aceitação.
O lar que deveria ser um lugar de segurança se tornou um dos mais perigosos para as mulheres que são agredidas.
A pandemia piorou o quadro já que fechadas e isoladas as violências contra as mulheres ficou mais frequente.
Ou seja, vai além de um grau de civilização, está no plano da barbárie, no qual o espaço privado esconde execuções e torturas.
O que assusta é que a idade dos homens estes tipos de violências está sendo cada vez mais jovem mostrado uma triste realidade.
A violência tem batido na porta de muitas mulheres que preferem caladas aceitarem as ameaças destes homens com medo de que o pior aconteça e as vezes ocorre.
A lei do Feminicídio tira o problema da invisibilidade da violência e a morte das mulheres diante da sociedade.
Ao mesmo tempo cria um alerta de algo mais precisa ser feito para a proteção dessas mulheres.
A vulnerabilidade feminina diante desses homens está sempre em exposição.
O problema é que as decisões nos tribunais brasileiros não aplicam a tipificação mais grave destes tipos de crimes, o que ajuda a tornar o criminoso impune, já que o mesmo fica pouco tempo cumprindo a pena.
É preciso colocar os avanços legislativos em prática, para que o feminicídio e a violência contra as mulheres não sejam minimizados no sistema de Justiça, na sociedade e na imprensa.
Nunca passei por este tipo de situação e jamais aceitaria, pois, nem meu pai e nem meus irmãos nunca levantarão a mão e nem o tom de voz pra mim, por isso, não tenho porque concordar e nem aceitar que outro homem o faça!
Pais comecem a educarem melhor seus filhos para que eles aprendam desde cedo a respeitarem as mulheres, só assim no futuro eles se tornarão homens de verdade.
É difícil, eu sei, mas, denuncie, jamais permita que um homem a agrida!
Ele chorou e prometeu que não faria de novo.
Pode ter certeza que o fará, pois, os perfis dos homens agressores são de que uma vez que o fazem jamais param de fazê-lo.

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