O que o caso Mariana Ferrer nos leva a pensar?

Vulnerabilidade é a característica de quem ou do que é vulnerável, ou seja, frágildelicado e fraco.
A vulnerabilidade é uma particularidade que indica um estado de fraqueza, que pode se referir tanto ao comportamento das pessoas, como objetos, situações, ideias e etc.
Não há o que discutir sobre o comportamento da justiça diante do caso que foi deprimente.
Estupro é uma violência em qualquer lugar ou situação e não tem como negar isso.
Mas, o caso expõe a vulnerabilidade feminina diante da sociedade nos dias atuais.
Eu sempre falo que a partir do momento que saímos de casa é necessário tomar todo o cuidado possível, pois nós mulheres estamos sempre vulneráveis seja numa balada, dentro de um carro de Uber, pedindo uma carona, conversando com um estranho, encontrando pela primeira vez com alguém que conheceu no Tinder em um lugar reservado, indo para casa de alguém que acabou de conhecer ou seja diante de pessoas desconhecidas sempre estamos em estado de fraqueza e fragilidade.
Quando um homem vai a uma festa, ele se preocupa em ser roubado e coisas assim, mas eu duvido que ele se preocupe constantemente com o assédio, com o estupro, nós sentimos essa vulnerabilidade o tempo todo.
Tomar cuidado é primordial, pois beber demais ou ganhar um boa noite cinderela de brinde e acordar no outro dia sem saber o que de fato aconteceu na noite anterior tem virado infelizmente uma situação comum.
Para alguns podem ser motivo de risadas o famoso "quem não bebe não tem história", mas, para outros são situações graves de abusos sexuais.
Então, não pode beber Millena?
Pode beber, mas, com moderação, responsabilidade e sempre tomando todos os cuidados e precauções diante de pessoas desconhecidas, pois existem diversas mal intencionadas e só esperando uma brecha para dar o bote.
Os golpes são estampas frequentes nos jornais, nas redes sociais e na mídia de uma forma geral.
Procure sempre tomar conhecimento de qual o novo tipo de golpe que está sendo aplicado na praça para se precaver contra ele e ficar cada vez mais esperta.
Aliás até com pessoas que se dizem amigas, pois já li um caso que um amigo de infância se aproveitou de um porre de sua melhor amiga deu um boa noite cinderela nela, levou para o apartamento dele e cometeu o abuso sexual.
Ela só percebeu, porque acordou no outro dia toda suja de sangue e vomitou o comprimido, se lembrando de algumas cenas.
Balada é um perigo, pois diante de um não de algumas mulheres, certos homens ficam agressivos, xingam, puxam o cabelo ou o braço e até agridem.
Esse comportamento machista acha que as mulheres são obrigadas a ficarem com quem não querem é extremamente pré-histórico.
Parece nos tempos da caverna que os homens saiam puxando as mulheres pelos cabelos.
Diante de uma violência sexual, muitas pessoas colocam a culpa na vítima justificando as suas atitudes, o tipo de roupa ou o absurdo de que ela queria.
É triste!
Socorra aquela menina que está sendo encurralada na balada, a que sofreu assédio no ônibus ou faça companhia para quem está sozinha no ponto de ônibus durante a noite. 
Só uma mulher conhece o medo e sua vulnerabilidade quando desacompanhadas.
Se suas amigas vão para a casa de um homem para voltar de Uber, táxi ou de metrô tarde da noite e sozinhas, compartilhem suas localizações e tenham certeza de que elas estejam seguras de alguma forma. 
Parece um ato pequeno, mas pode fazer uma diferença enorme!
Um ex participante de reality show chegou a contar diversas histórias de ter socorrido amigas de homens inoportunos que tinham uma insistência excessiva e não aceitavam o não como resposta nas baladas.
O que anda faltando a algumas pessoas é RESPEITO!
Infelizmente, a vida não é um conto de fadas e sim real onde estamos sempre vulneráveis!

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